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Somos alunos das turmas 1704 e 1804, no ano de 2011 da E.M. Tasso da Silveira sob a orientação do professor Jorge Willian. No ano de 2010 foram responsáveis por este blog as turmas 1902 e 1904 que estiveram sob a orientação da Profª Célia Penço e do Prof. Edmilson Borret que, por sua vez, deram continuidade ao trabalho iniciado no ano de 2007 pela turma 1903 e levado adiante, nos anos de 2008 e 2009, pelas turmas 1902 e 1901, respectivamente.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

MISÉRIA É MISÉRIA (QUEM DISSE QUE CRIANÇA NÃO SABE PENSAR?)

JW:  Abaixo temos  vídeo com a música MISÉRIA que foi pesquisada na internet pelas turmas do PEJA e pelas turmas 1602.

Ainda na tentativa de estabelecer reflexões sobre as relações humanas e sobre "o respeito ao outro", foram trabalhadas, de forma mais sistemática no final de 2011, as relações étnicas e para isto utilizamos músicas que nos possibilitasse pensar as desigualdades raciais (independente do debate em torno do termo ser ou não correto) e sobre as diversidades existentes em nossa sociedade no que diz respeito à questão.

A música "Miséria" da banda de rock Titãs, embora não trate diretamente sobre o assunto, foi uma das selecionadas previamente para se iniciar este trabalho  citado acima.  Ela possibilita algumas reflexões interessantes que podem servir para um debate sobre as relações humanas (inclusive as relações étnicas se analisarmos bem a música e a "cores" predominantes da miséria e das riquezas no mundo). A relação dialética entre riqueza e pobreza não é uma novidade para os olhos de nossos alunos tão acostumados com os contrastes de nossa cidade e de seus bairros. Além disso, as casas e as personagens de nossas telenovelas e dos filmes que podemos ver em nossas televisões já deixam transparecer que há um conflito entre o mundo rico e embranquecido da telinha e nossas ruas com suas complexidades econômicas além da rica diversidade  de tons de peles. 

Em seguida podemos ver  alguns (trechos de) textos  de alunos com suas reflexões baseadas nos debates e na própria música.

"Eu entendo que a música miséria quer dizer que não importa se é negro, branco, qualquer outra raça. Miséria nunca vai deixar de ser miséria. 
Porque a miséria é em mesma quantidade , já a riqueza, não. Um é mais rico do que outros, é gente se amostrando por quase do dinheiro, e as outras precisando.
Entendi também que nada quase não espanta mais do que a miséria e a pobreza no mundo inteiro.
(R. M, 1602)

"A música miséria retrata a miséria no mundo, é que independente do lugar, cor, raça ou crença sempre haverá miséria. E que nada é mais espantoso que a miséria, nem a morte mesma espanta como a miséria.
A miséria é mais fácil de se encontrar porque a maioria das pessoas é pobre e poucos são ricos. Não há um lugar no mundo que não tenha miséria e também riquezas, mas só que encontra a miséria  é bem mais fácil do que riquezas, porque a maioria da população é pobre e passa necessidades.
A causa principal da miséria é o desemprego e a falta de qualificação no mercado de trabalho."
(AO, 1602)

"Eu já vi algumas músicas sobre miséria, mas quando o professor mandou nós fazermos uma pesquisa eu comecei a prestar atenção nas letras das músicas e percebi que estas músicas são muito tristes [quando] falam sobre miséria, pobreza, uma coisa ruim, eu pensei: por que tudo não podia ser fácil nesse mundo? aí que eu pensei: que algumas pessoas roubam e outras são roubadas, algumas pessoas tem preconceito porque um é rico, outro  pobre, um é preto, o outro é branco.
Uma parte da música que eu gostei é "miséria, miséria em qualquer canto", nisso eu percebi que e o que está falando é  verdade. Em qualquer lugar que a gente vá tem sempre alguém pelos cantos pedindo esmolas."
(LAC, 1602)

"Essa música mostra a realidade do mundo, que a população está passando, a necessidade da população e dividida em duas  classes, a classe dos ricos que busca mais riquezas, mais extravagância e exploração da classe inferior, e a classe dos pobres que busca poder sobreviver, sonhar com um mundo mais igual. (grifos de JW)
Mas essa miséria não é só no Brasil, mas sim no mundo, a desigualdade é mundial."
(GCN, 1602)


"(...) uma música genial transmitindo para nós que miséria existe em todos os lugares , até nos países mais ricos existe a miséria. A miséria não é apenas a pobreza, é também o desprezo, a dor de ninguém nem se quer olhar para você, como se fosse um qualquer. (...)
(ESS, 1602)


"A música miséria lembra que nós seres humanos somos muito egoístas com as pessoas e mostra o dia de cada pessoa que sofre. (...)
(...) Bom, eu acho que a música nos lembra o sofrimento e eu gostei bastante da música. Tem muita gente passando fome e vai além da nossa imaginação. Tem gente que existe e parece imaginação. (grifos de JW)
(Ta. T.1602)

"(...) aí quando acabei de ver o vídeo no You Tube eu procurei imagens de miséria. Eu vi nas imagens pessoas, mendigos, todos sofrendo, pedindo ajuda, sem proteção, sem casas, sem família e tudo mais.
(...) se eu fosse rica eu ia ajudar algumas dessas pessoas que não onde morar e cheias de pobreza morando nas ruas das cidades. se eu fosse rica dava o meu dinheiro.
(MESR, 1602)

"No mundo em que vivemos a miséria está em toda parte. Não só  financeira, como todos pensam, mas também de caráter e personalidade. As pessoas só pensam em si mesma, ninguém se preocupa em ajudar o próximo, pelo contrário, querem é passar por cima dos outros.
Já as riquezas são diferentes. Para o índio, mulato, preto ou branco. Nesse mundo há muita discriminação, seja por: raça (cor), cultura, religião, etc. Ninguém se importa com a dor do outro, nem a morte causa mais espanto, pois tiram a vida do ser humano como se fosse de um mosquito.
Todos riem e abaixam a cabeça para essas coisas erradas, não fazem nada para melhorar a vida do ser humano.
Com isso tudo eu quero dizer que sendo rico ou pobre , preto ou branco, devemos respeitar cada ser (...) e antes de julgar a pessoa pela raça (cor), cultura, religião, temos que voltar ao passado para ver se temos algum parente, pois muita gente diz ser branca, exemplo: tem um avô negro. E é dsesse jeito que podemos melhorar o mundo,, acabando com a discriminação (racismo), pois discriminação (racismo) é crime."
(GNR, 1602)

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